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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Diretor diz que há "cinco ou seis" máquinas caça-níqueis no Centro de Abastecimento

O diretor do Centro de Abastecimento, Cláudio Soares, em entrevista apresentada às 17h50min, ao programa do Berinaldo Casumbá, na Rádio Subaé AM, disse que estaria notificando ainda hoje (a entrevista deve ter sido concedida pela manhã), alguns boxes que mantêm máquinas caça-níqueis. "São umas cinco ou seis máquinas apenas, que estavam bem escondidas", disse ele. Informa que mandou 13 ofícios à PM e à Polícia Civil, com a denúncia. O coordenador Fábio Lordelo e o último comandante da Polícia Militar devem explicar à sociedade porque não tomaram providências. Segundo o diretor, "são coisas muito antigas, antes de José Ronaldo e Tarcízio". Ele tenta eximir os dois últimos gestores, mas quando diz que são "coisas antigas", acontece exatamente o contrário. Confirma que nas gestões de Ronaldo e agora, de Tarcízio, as máquinas caça-níqueis foram instaladas em pleno Centro de Abastecimento, o que, reitero neste blog, é fato grave, gravíssimo.

Caça-níquel no Centro de Abastecimento é "sinuca de bico" para Tarcízio

O prefeito Tarcízio Pimenta pediu um "levantamento" do diretor do Centro de Abastecimento, Cláudio Soares, sobre a presença de máquinas caça-níqueis no local. Ele disse que não foi informado que boxes do Centro de Abastecimento estivessem com caça-níqueis. O que é curioso, pois Cláudio Soares disse que informou às polícias Civil e Militar sobre o assunto. E não disse nada ao prefeito? Tarcízio disse ao blog que tão logo tenha informações vai determinar a retirada dos equipamentos. "Se existe, pode ser algo de muito tempo", argumenta o prefeito. Pode ser. Mas não exime o atual governo. Lei municipal determina penalidades para estabelecimentos que permitam a instalação de caça-níqueis. Será que o prefeito vai cortar a própria carne? Se não cortar, terá descumprido a lei. E quanto ao diretor não ter lhe dito nada a respeito? Não é uma falta grave de informação? É o que se pode chamar de sinuca de bico.

Colbert tenta contato com Wagner agora; vai entregar o cargo de Ildes

O deputado federal Colbert Filho está tentando, neste momento (16h09), um contato com o governador Jaques Wagner. Ele disse que vai colocar o cargo de Ildes Ferreira (Secretaria de Ciências, Tecnologia e Inovação) à disposição. "Vou apresentar o pedido de afastamento", disse o peemedebista. É um ato de solidariedade ao ministro Geddel Vieira Lima, que entregou a Wagner as duas secretarias que o PMDB ocupava no governo, ao anunciar o rompimento com Wagner. "As coisas se atropelaram nas últimas horas. É uma atitude necessária", disse o deputado ao blog. Ildes não é do PMDB, mas o cargo dele é uma indicação de Colbert, que é deputado do partido.

Ildes não coloca cargo à disposição; vai aguardar conversa de Colbert com Wagner

O secretário de Ciências, Tecnologia e Inovação do Estado, Ildes Ferreira, disse ao blog, agora há pouco (15h35min), que vai aguardar uma conversa que o deputado federal Colbert Filho deverá manter com o governador Wagner, para definir seu futuro na pasta. Ou seja, Ildes não pretende, ele próprio, entregar o cargo. "O racha tem implicações", reconhece Ildes, sobre o rompimento do PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, com o governador. Ele acha que, na conversa, Colbert deverá colocar o seu cargo à disposição. Colbert tem dito que o cargo é de Feira, não dele. Seria possível Ildes, que é colberzista puro sangue, permanecer no governo com a marca do PT? É uma operação, aparentemente, impossível.

Para dirigente local do PMDB, Ildes deve entregar o cargo a Wagner

"O cargo foi negociado por Colbert com o governador Wagner. Ele (Ildes Ferreira) deve entregar". O comentário é do presidente do PMDB de Feira de Santana, o jornalista e ex-chefe da antiga Assessoria de Comunicação da Prefeitura (no governo Colbert Martins), Adilson Simas, sobre o destino do secretário Ildes Ferreira, de Ciências, Tecnologia e Inovação do Estado, com o rompimento do PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, e o governo estadual. Do mesmo modo, devem deixar os cargos o professor Moura Pinho (Direc) e Evandro Oliveira (Ciretran), indicados por Colbert, que é aliado do ministro.
LEIA MAIS SOBRE O TEMA NA EDIÇÃO DO TRIBUNA FEIRENSE DESTE SÁBADO (08)

Com rompimento de Geddel com Wagner, três perguntas que não querem calar, a Colbert

Encerrada a aliança - até que durou muito - do explosivo ministro Geddel Vieira Lima com o governador Jaques Wagner, há, agora, três perguntas que não querem calar: 1 - o deputado federal Colbert Filho, peemedebista, entrega os seus cargos em Feira de Santana? Afinal, ele detém o controle de alguns órgãos estaduais na região, a exemplo da Direc, dirigida por seu correligionário Moura Pinho; 2 - concordará, o deputado feirense, com a avaliação do seu líder político, o ministro Geddel, de que o governo Wagner é "medíocre"?; 3 - Como fica a situação do colberzista Ildes Ferreira, secretário de Ciências, Tecnologia e Inovação, com o rompimento do PMDB com o governo? Em ocasiões anteriores, quando esteve a pique o cargo de Ildes na Secti, Colbert saiu-se com um ponto de vista curioso: "o cargo não é meu, mas do povo de Feira de Santana". Vamos ver, agora, o que pensa Wagner sobre isto.

Geddel apoia o governo por dois anos e meio e, agora, diz que gestão é "medíocre"

Participar de um governo com dois secretários e um dirigente de segundo escalão, por mais da metade do mandato, depois abandoná-lo taxando a administração de "medíocre", e ainda resultar dessa dissidência uma candidatura adversária na eleição seguinte é algo que foge, completamente, a qualquer princípio. Assim está agindo o ministro Geddel Vieira Lima e seu PMDB, com o governador Jaques Wagner. Entusiasmado com o crescimento de seu prestígio na Bahia, desde que se tornou ministro de Lula, Geddel botou na cabeça que pode conquistar o Governo da Bahia. Mesmo com números pífios nas pesquisas de opinião. Para arrefecer os ânimos com o Planalto, inventa a história dos "dois palanques" para Dilma, no Estado. Embora sejam vítimas de Geddel, Lula e Wagner bem merecem esse castigo. Para vencer as eleições, afinal, eles não buscaram toda sorte de aliança? Estão agora, nada mais nada menos, colhendo o que plantaram. Em tempo: se o governo Wagner é "medíocre" - e, convenhamos, não chega a tanto - Geddel participou dessa mediocridade, inclusive com o próprio pai dirigindo a Codeba.