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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Geddel apoia o governo por dois anos e meio e, agora, diz que gestão é "medíocre"

Participar de um governo com dois secretários e um dirigente de segundo escalão, por mais da metade do mandato, depois abandoná-lo taxando a administração de "medíocre", e ainda resultar dessa dissidência uma candidatura adversária na eleição seguinte é algo que foge, completamente, a qualquer princípio. Assim está agindo o ministro Geddel Vieira Lima e seu PMDB, com o governador Jaques Wagner. Entusiasmado com o crescimento de seu prestígio na Bahia, desde que se tornou ministro de Lula, Geddel botou na cabeça que pode conquistar o Governo da Bahia. Mesmo com números pífios nas pesquisas de opinião. Para arrefecer os ânimos com o Planalto, inventa a história dos "dois palanques" para Dilma, no Estado. Embora sejam vítimas de Geddel, Lula e Wagner bem merecem esse castigo. Para vencer as eleições, afinal, eles não buscaram toda sorte de aliança? Estão agora, nada mais nada menos, colhendo o que plantaram. Em tempo: se o governo Wagner é "medíocre" - e, convenhamos, não chega a tanto - Geddel participou dessa mediocridade, inclusive com o próprio pai dirigindo a Codeba.