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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Capitão Tadeu e Zé Neto: governistas não se entendem sobre movimento da PM

O deputado estadual Capitão Tadeu bateu boca, no "Acorda Cidade", do radialista Dilton Coutinho, com o seu colega petista Zé Neto, aqui de Feira. Tadeu defende que os policiais militares mantenham a "Operação Padrão", o que em Feira de Santana efetivamente se confirmou, ontem. Zé Neto, do outro lado, defende um acordo que foi celebrado na noite de terça-feira entre entidades de policiais e o Governo. Capitão Tadeu diz que como ele não participou das negociações, não reconhece a legitimidade do acordo. Tudo bem que deputado esteja preocupado e queira dar alguma contribuição para solucionar conflitos. Mas eles não deveriam interferir tanto. Por vezes, mostram estar interessados mais em marcar seu ponto junto às categorias, ou ao Governo, do que solucionar algo realmente.

Radialistas protestam contra Grupo Lomes; não está na hora de pedir o auxílio da DRT?

O Sindicato dos Radialistas de Feira de Santana mais uma vez protestou contra ao Grupo Lomes de Radiodifusão. Desta feita, em manifestação nas ruas e na Câmara. O presidente Valter Vieira usou a Tribuna Livre do Legislativo. Disse que a rede cortou 10 postos de trabalho com a decisão de retransmitir a programação da Jovem Pan, via satélite, em lugar da Rádio Antares. Acusou as emissoras do médico Antônio Lomes de pagar salários "miseráveis" aos funcionários e não reajustar os vencimentos há dois anos. Sobrou também para a TV Subaé. Segundo Vieira, o canal 10 também paga "salário miserável" aos radialistas. O Sindicato, nesse caso, deve buscar o auxílio da Subdelegacia do Trabalho. Protestos públicos têm seu valor. Mas objetivamente, é o órgão fiscalizador das empresas que tem a competência de apurar tudo isto. E até confirmar o que o Sindicato está afirmando, pois a empresa nega essas acusações todas.

Por alguns minutos, Câmara de Feira imita o Senado

Um bate-boca entre os vereadores Angelo Almeida e Carlito do Peixe - este, presidente da Câmara - causou tumulto, na sessão de ontem do Legislativo. Tudo por causa da forma como Carlito conduziu a votação de um pedido de adiamento de pauta, por duas sessões, de um projeto de lei. Ele determinou que quem estivesse favorável ao adiamento permanecesse sentado. Os que estavam em pé acham que eram maioria. Mas prevaleceu o "olhar" do presidente, que considerou o pedido aprovado. Angelo Almeida, indignado, disse que foi "golpe baixo" e que Carlito "manchou seu currículo". Marialvo pediu recontagem. "Matéria vencida", gritou o presidente. No final, comprou briga com boa parte do plenário, ao afirmar que a maioria lê jornal, bate papo e não presta atenção nas votações. Carlito pediu para constar em ata a acusação de que ele aplicou "golpe baixo". Pode vir por aí alguma queixa na Corregedoria.