Professores da rede pública apelam por apoio da Câmara e presidente convoca Comissão de Educação da Casa

Professores das redes estadual e municipal fizeram hoje uma ruidosa manifestação nas galerias da Câmara. A APLB não féz ofício pedindo o uso da Tribuna Livre, mas o plenário, como sempre, abriu uma concessão. Três representantes da APLB entraram no plenário e, em uma roda de vereadores, dois deles apresentaram suas reclamações sobre as precariedades nas escolas da Prefeitura e do Estado. Quanto à rede municipal, a grande ameaça é o Plano de Carreira. Com os reajustes sempre menores que os do salário mínimo, o piso salarial da categoria está longe do valor correspondente a 1,75 salário mínimo vigente. Beira o mínimo e corre o risco de ficar até inferior a isto, quando o menor salário no país aumentar para mais de R$ 500,00 ano que vem. No Estado, o problema da hora é a tal "enturmação" nas salas de aula. Mas tem também a aposentadoria que demora para sair, entre outras coisas. Pediram a mobilização da Câmara para ajudá-los nessas lutas. O presidente Carlito do Peixe, de pronto, propôs uma reunião da Comissão de Educação da Câmara para apreciar os pleitos da APLB. Ninguém da Comissão se manifestou sobre a orientação. Por enquanto.