"Pergunte a ele", diz Ronaldo, ao ser questionado sobre presença de Fabinho em evento de Jaques Wagner

Em política, todo lance é enxergado com dúvida. Toda jogada de ataque tem que ter o tira-teima, para ver se foi pênalti ou impedimento. A presença do deputado federal Fernando de Fabinho, do DEM, na posse de João Leão, secretário de Infra-Estrutura, tem que ser vista com olho de lince. Afinal, o que diabos Fabinho foi fazer em uma festa política do governador Jaques Wagner, quase transformada em um comício de campanha de sua reeleição? É claro que ele deve ter sido convidado. Mas não se comparece a todo lugar para onde se é convidado. Levantou-se, com motivos de sobra, as mais diversas especulações sobre o fato. No "Acorda Cidade", o radialista Dilton Coutinho pediu a opinião do ex-prefeito José Ronaldo. Com uma certa deselegância, ele disse que a pergunta deveria ser feita ao próprio Fabinho. "Mas eu não estou agora com Fabinho. Estou com o senhor. Quando estiver com ele, perguntarei a ele. Neste momento, quero ouvir o senhor", disse Dilton, que entendeu a rispidez. A resposta de Ronaldo, caro Dilton, está nas entrelinhas. Como você mesmo costuma dizer, ele ficou "retado" com a ida de Fabinho ao evento político de Wagner. "Retado" e com algumas pulgas atrás das duas orelhas, certamente.